sábado, 2 de julho de 2011

- think about it.


Hoje não estou no meu melhor dia, e resolvi escrever.
Acordar cedo todos os dias é um desafio, principalmente pra quem gosta de dormir, ou pra quem nunca dorme direito. Tenho um pouco dos dois, mas ultimamente estou num momento em que durmo pensando em fórmulas, números, redações, livros, formações e relevos. Cheguei a pensar que aprendia mais dormindo que acordada, pois quando dormia, tudo vinha a minha cabeça, e ao acordar lembrava de praticamente tudo. Então eu me pergunto como na hora da prova as palavras, os significados fogem a minha mente. Talvez ansiedade demais, não sei, mas sei que resolvi mudar isso. Agora, ao inves de me desesperar durante a prova, rio dela, e isso fez com que eu me acalmasse um pouco mais. Não sei se deu resultado, mas o importante é que a tensão que antes estava sobre mim, agora se amenisa, não como eu queria, mas serve!
Não estou no momento para escrever o que eu sinto, pois se fosse passar aqui todas as emoções de ultimamente nada seria muito legal. Também cheguei a conclusão de que ninguém nunca está preparado psicológicamente para fazer um vestibular ou decidir coisas muito sérias, nem quem se prepara durante anos deixa de sentir aquele frio na barriga durante a prova, ou o sentimento de arrependimento, que pode ser momentâneo ou durar uma vida inteira.
No fim é sempre a mesma coisa, ou você acha um jeito de se auto-acalmar, ou desiste de tudo, ou encara e vê que todo o esforço deu certo. Claro que nada é fácil, mas também nada é impossível, e se muitos conseguiram entrar em uma faculdade de Medicina, que como todos sabem, é a mais concorrida, por que nós não teríamos a mesma chance? Acreditar em si mesmo é o primeiro passo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

- time is passing by...


Dizem que passado é passado, e não volta nunca mais. Muitos se enganam achando que podem superar suas perdas. Nem sempre. Tantas vezes acordamos pela madrugada e ficamos a pensar sobre a vida, sobre tudo o que passou, e muitas dessas vezes, o passado nos atormenta. Seguir em frente é algo fácil da teoria, mas na prática não é tão simples assim. Sentimos falta de tudo o que um dia nos fez sorrir. Sentimos falta daquela tia fofa que nos fazia pipoca e brigadeiro e assistia a maratona do Harry Potter conosco. Sentimos falta de brincar de pique-esconde com a turma da rua, falta de tomar banho de chuva, e levar bronca por ficar resfriado, falta do beijo que mudou nossas vidas, falta dos parentes que se foram, falta de amor.
Sinto falta de tudo o que me completou um dia, tudo que me trouxe alegrias e tristezas. Falta de ser meu antigo eu, de errar e continuar errando sem ter medo de receber criticas. Sinto falta de correr, pular e brincar; sem brigas ou qualquer ressentimento, sinto falta de dizer 'me abrace amor', falta de contar segredinhos bobos e sinto falta de ser criança novamente. Mas assim como as crianças, temos que crescer um dia.

Foto de: Ana Claudia Rizon.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

- refletir.


Há dias em que eu estou tão triste. Penso sobre minhas atitudes o dia todo, não só sobre as minhas, mas as atitudes de todos com quem convivo. Chego a conclusões tristes, muitas das vezes; nesses dias costumamos pensar apenas nas coisas tristes.Sinto muita falta de muitas coisas do meu passado. Ficar o dia todo dormindo, assistindo filme com o cenário de chuva ao fundo, tirar milhares de fotos, sentar na grama e tocar violão, ouvir musicas loucas e pular feito uma. Sinto falta disso tudo. Certas coisas precisam mudar, é o que todos dizem, mas não significa que nós precisemos mudar.
Não quero que as coisas mudem, não quero deixar de conversar com algumas pessoas, não quero que o passado retorne, não quero adiantar as coisas, não quero viver sem os amigos, não quero ficar sem toda a diversão. É pedir demais que as coisas fiquem do jeito que eram, e do jeito que são? Do mesmo modo que a frase não faz sentido algum, o pedido também não. Não adianta viver procurando a felicidade, para te-la é preciso amar, respeitar, compartilhar, e acreditar.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

- tensão


'Que curso você quer na faculdade?' Ultimamente estou ouvindo muito isso. Querendo ou não, é uma frase que nos causa pânico. O terceiro ano, terceirão, é um ano de total indecisão, horas você sabe o que quer, e horas não faz nem ideia. Nas ultimas semanas tenho ouvido muito 'você tem que decidir logo', 'não ta na hora de decidir o que fazer da vida não?'. Tensão. Total tensão. Toda vez que ouço esse tipo de frase fico ainda mais confusa, e isso, logo no começo do ano, não é nada bom. Tem dias que nem estudar eu quero, vou mal estudando, não estudar não vai fazer diferença nenhuma vai? Claro que o pensamento não é esse, e eu estudo sempre. Quando você tem duas ou três provas no dia seguinte e milhares de coisas pra fazer em casa, não dá de aguentar. Mas que outra coisa a fazer senão estudar? Nada. Se você quer ser alguém na vida, estude. E quando estudar, irá ver que sempre tem mais e mais a aprender.
E agora eu vou estudar pro simulado de amanhã! (:

ps: não comentei nada sobre o almoço do terceirão (eu acho). Foi muuuito legal, Hahaha. Tirei algumas fotos com a maabs e a carol, mas ainda não peguei elas. Fomos tomar café na feira antes de ir para a aula (eu, a carol, a mabs, a jaque, ana paula, paula e kahuana), foi muito bom, encontramos o gabriel e a tia Dirce lá. Que saudade eu tava delaaa *-* E talvez amanhã vou comer o pastel da feira de novo (gorda) *-*

terça-feira, 12 de abril de 2011

- luto

Nesta Segunda-feira, algo muito triste aconteceu. Durante a aula da professora mais querida, Solange Lucini, um ente querido dela faleceu. A noticia foi dada de forma inusitada, pois ela nunca esperava receber essa noticia assim, tão cedo. Não sei ao certo quem foi o rapaz que morreu, mas com toda certeza, morreu jovem, e com uma vida inteira pela frente. Não cheguei a conhece-lo, mas esse ato vai para a minha querida Sol, que com sua alegria, enche a sala do terceiro ano de luz. Obrigada minha Sol. Estaremos sempre com você, seja nos momentos bons, ou nas horas ruins, de luto.


A Hora da Morte

De todas as certezas que pode ter o ser humano, a morte é sem dúvida uma delas.
Quem nasce já está fadado à morte. Mensageira estranha, por vezes, abraça antes os mais jovens e os mais sadios, deixando para trás idosos e doentes.
Contudo, sempre chega. Paradoxalmente, é um dos assuntos que quase todo mundo evita tocar.
É por isso mesmo que, quando chega, sempre surpreende.
Também por esse motivo, muitas lágrimas são derramadas sobre os túmulos.
Lágrimas que se casam a exclamações como: “Ah, se eu soubesse que era o seu último dia! Se eu soubesse que ele iria morrer, não teria sido tão mau! Se eu soubesse que ele partiria tão cedo, teria abraçado mais, dito como o amava, sido melhor para ele.”
Por tudo isso, é bom considerar que nossa existência é muito efêmera. Hoje estamos aqui, amanhã poderemos não nos encontrar mais deste lado da vida.
O ser amado que se despede para o trabalho diário, pode não retornar. A criança que corre pela rua, rumo à escola, pode não voltar para casa.
Como a irmã daquele menino de apenas 10 anos. Ele entrou em casa e chamou pela mãe.
Ela estava no quarto, sentada, quieta.
“Sua irmã morreu esta manhã, Michael.” – foi o que disse.
O conceito de morte não tinha um significado concreto para aquele garotinho.
Durante muito tempo ele perguntava à mãe: “ela vai voltar? Por que ela teve de morrer?”
E ficava em frente à casa, esperando que o ônibus escolar a trouxesse de volta.
Entrava no quarto dela e apanhava a sua pasta escolar. Tudo estava bem arrumado – os cadernos de um lado, os livros do outro, o estojo de lápis no meio.
A faixa preta de elástico que ela usava nos cabelos quando foi para o colégio naquela manhã.
Depois, devolvia tudo certinho no seu lugar. Perguntava-se, se a irmã ficaria zangada por ele ter mexido em suas coisas.
O que ele realmente jamais esqueceria foi o que aconteceu duas noites antes da irmã morrer.
Ele esperou o ônibus que a trazia da escola. Estava preocupada. Esquecera de um trabalho de arte que devia entregar no dia seguinte.
Ele a foi ajudar e juntos fizeram 12 borboletas coloridas, de antenas enroladas e asas triangulares.
No dia em que ela morreu, ele estranhamente despertou mais cedo.
Observou-a se aprontando para a escola.
Como o vão da escada no prédio era muito escuro, ele ficou segurando a porta aberta para que a luz do apartamento a ajudasse enxergar os degraus.
Uma das mãos dela segurava a pasta, a outra balançava, enquanto descia os degraus.
Estava de uniforme azul. Tinha só 14 anos. E suas últimas palavras para Michael foram: “Até logo, irmão.”
Passadas mais de 4 décadas, Michael ainda guarda a lembrança de sua irmã.
Quando vê uma borboleta, recorda de imediato daquele último trabalho que fizeram juntos.
E espera. Porque, um dia, ele também fará essa viagem para o grande além.
Nesse dia, finalmente, ele a verá outra vez.

- Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita com base no artigo A despedida, de Michael Tan, da revista Seleções do Reader´s Digest, outubro/2005.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

- love.


A razão de eu te amar é você.
Sendo você
Somente você
Sim, a razão de eu te amar é tudo isso pelo que passamos
E esse é o por quê de eu te amar.


- Esse é o trecho de uma musica da Avril Lavigne - I love you.
Acho linda, e por isso postei. Mas não só por isso. Estou sem tempo nem vontade para escrever algo, mas tenho inspiração. Sempre ameei as músicas dela, e parece que tem show no Brasil esse ano, AAAH *-* Enfim, a musica eu dedico a uma pessoa muuuito especial pra mim *-* mas não preciso nem dizer quem é ;$$
PS: a foto é da Amanda Radaelli.

terça-feira, 5 de abril de 2011

- what about it?

Cansei de postar textos e mais textos. Hoje vou falar um pouco sobre outras coisas.
Nos ultimos dias várias coisas me chamaram a atenção. Meu final de semana foi ótimo, sabado de manhã sai com a minha irmã e fomos fazer umas comprinhas, e a tarde eu dormi um pouco até dar a hora de ir na macarronada do águia. Fomos (eu, jaque, kike, carol e paula) e estava divertido. Voltei pra casa assistir filme, e no domingo fui almoçar no namorado, (e estava muito bom). Muitas coisas ocorreram nesses dias para me deixarem meio confusa sobre a amizade das pessoas. Você convive com alguém por certo tempo, confia nessa pessoa e de repente ela muda, ou simplesmente mostra que não era o que você pensava que era. Falsidade é algo triste. Ninguém se considera falso, mas no fundo todos temos um pouquinho de falsidade dentro de si. A diferença esta em quem adora mostrar isso e em quem nem faz questão de lembrar que tem. Geralmente eu penso mais que duas vezes antes de fazer algo que eu ache que pode ser ruim, ou que possa magoar os outros; no que eu posso ajudar, é claro que eu vou ajudar, e me sinto mal quando não consigo. Estava conversando com algumas pessoas esses dias e cheguei a conclusão de que está tudo diferente. As pessoas mudaram, e isso uma hora ou outra ia acontecer, é fato; mas confesso que com algumas eu queria que nunca tivesse acontecido.
Em meio a uma semana de provas e estresse, eu espero que o final de semana chegue logo para irmos para a chácara no almoço da sala. Nem me importo em ter aula a manhã toda, e talvez até um pouco da tarde, contanto que seja divertido (e será).
Amanhã não tem prova (Graças a Deus). Mas vou ter que estudar muito pra ir bem na prova de quinta (preciso).
Hoje vou dormir pensando que amigos são para sempre, não importa o quanto você brigue com eles, mas se a amizade for verdadeira ela sempre ficará em primeiro lugar.